Muitos brasileiros que deixam o país acreditam que basta embarcar e começar uma nova vida no exterior. Mas, sem a regularização fiscal, a Receita Federal continuou considerando a contribuição como residente no Brasil, gerando uma série de problemas. Quais são as consequências de não declarar a saída definitiva? Entenda neste artigo porque essa formalidade é essencial para evitar dores de cabeça.
A Declaração de Saída Definitiva do País (DSDP) é o documento que informa à Receita Federal que o imposto passou à condição de não residente fiscal. Ela deve ser entregue até o último dia útil de maio do ano seguinte à saída. Já a Comunicação de Saída Definitiva, que complementa o processo, deve ser feita até o último dia útil de fevereiro, mas, preferencialmente na data efetiva da saída por conta da entrega do documento 'as fontes pagadoras.
Esses procedimentos evitam que você tenha que continuar declarando o Imposto de Renda como se ainda morasse no Brasil.
A Receita Federal entenderá que você ainda é residente fiscal no Brasil , mesmo vivendo no exterior. Isso significa que:
A falta de declaração pode gerar:
O CPF pode ser classificado como “pendente de regularização”. Com isso, você terá dificuldades para:
Pendências fiscais podem levar a autuações da Receita Federal e, em casos mais graves, processos administrativos e restrições legais.
Quem tem ativos no exterior acima de US$ 1 milhão deve entregar a declaração anual ao Banco Central (CBE). Sem a saída definitiva, você pode ser obrigado a fazer isso como residente e enfrentar multas pesadas por omissão.
Não declarar a saída definitiva pode transformar a sua mudança para o exterior em uma dor de cabeça fiscal. Além de manter o CPF regularizado, você evita a bitributação e garante tranquilidade para administrar seus bens no Brasil e fora dele.
Agora é o momento ideal para acertar isso e evitar multas e bloqueios futuros.